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Tudo começou em 1907 quando João Teixeira de Morais e sua esposa Arminda, piauienses que moravam no Amazonas, aceitaram a Cristo. 

Em 1908, eles voltaram ao Piauí, falando daquilo que tinham ouvido e 2 de seus irmãos tomaram decisão de seguir a Cristo. Em 19 de outubro de 1908, o “apóstolo do Amazonas”, Eurico Nelson veio ao Piauí e organizou a Igreja Batista de Jerumenha – com apenas 4 membros...

A semente tinha sido lançada...

A partir de então a história tomou outro rumo. Homens de fé deixaram-se usar por Deus, entre os quais o Evangelista Jonas Barreira de Macedo, que morando em Corrente-PI, percorria, a cavalo, uma área muita extensa para visitar igrejas e fazer o trabalho de evangelista.

Até 1919, as 04 igrejas existentes tiveram assistência de pastores do Seminário em Recife.

Com o passar dos anos, outras igrejas foram sendo organizadas naquela região. Daí surgiu o nome de CONVENÇÃO BATISTA REGIONAL PIAUIENSE. O então Pastor Jonas Barreira de Macedo torna-se Evangelista  Geral da Convenção, deixando de ser obreiro da Junta Missionária de Richmond (Southern Baptista Convention).

A Convenção funcionava com o apoio de duas Juntas: Junta Administrativa de Trabalhos Internos, que recolhia as ofertas das igrejas e assumia as despesas com o evangelista-geral, correspondência, propaganda, etc e Junta de Trabalhos Externos, que destinava as ofertas para fins missionários, educacionais e beneficentes. 

Em 1930 foi organizada a Sociedade de Senhoras, para cooperar com o trabalho da União Geral de Senhoras do Brasil e auxiliar a Junta Administrativa no sustento do Campo.

Deus foi abençoando e o trabalho foi se expandindo, até chegarmos a organizar uma Igreja em Macaúba e outra em Nova Iorque, no Maranhão. 

                No período de 1932 a 1945, com a expansão do trabalho do interior  para outras regiões do Piauí, e com a incorporação de outras igrejas batistas ao movimento cooperativo convencional, dentre as quais Corrente, PIB de Teresina, IB Caxias, 2ª IB THE, 3ª IB de Teresina, Sambaiba-MA, etc., a Convenção mudou o nome para CONVENÇÃO BATISTA PIAUIENSE.

Nesse período, o movimento educacional crescia a olhos vistos, como o Instituto em Corrente, as Escolas Anexas, a Escola Batista em Macaúba-MA, esta sob a direção da então jovem Elze Macedo; Escola em Água Branca, com o jovem João da Cunha Saraiva; Escola Noturna de Alfabetização, dirigida por dona Mariinha de Freitas Madeira, etc. Todos professores e evangelistas do Senhor.

Em 1943 foi criado o primeiro jornal: “O Batista Piauiense”, sob a direção do Pr. Jonas Macedo, e depois passou para a coordenação do Pr. Jonas Macedo Filho.

ROMPENDO FRONTEIRAS...

Nosso campo de atuação não era mais só no PIAUÍ, já estávamos atuando também no MARANHÃO. Tornando-nos uma Convenção gigante - superando limites e fronteiras. Daí a necessidade da mudança do nome para CONVENÇÃO BATISTA PIAUÍ-MARANHÃO. Dois Estados. Uma História. Um só Povo. Com uma só fé, unidos pela mesma Causa, o mesmo propósito - o amor em Cristo Jesus.

                Em 1959 – O Instituto Bíblico de Floriano muda o nome para Seminário Teológico Batista do Nordeste- STBN, sob a direção do Pr. Dewey Mullholland (Dui Holanda) e ajudantes que vieram do sul como o Pr. Ivênio Santos (que assumiu o pastorado da Igreja Evangélica Batista de Floriano).

Em 1968 - A Convenção alarga sua visão missionária e faz sua primeira Campanha de Missões Estaduais. Oferta levantada pelas igrejas especialmente para sustento do 1º casal de missionários: Pr. Antonio de Sousa e D. Maria Ramalho de Souza. Que começaram um trabalho na cidade de São João dos Patos-MA, nascendo ali a Igreja Batista do Cordeiro. A primeira igreja da Convenção cujos obreiros foram totalmente sustentados pela oferta de Missões Estaduais.

 

Em 1946, com a chegada dos missionários americanos da MBCB - Missão Batista Conservadora do Brasil, dentre os quais Pr. Sanley e Helen Morrison, Robert e Margaret Tillotson, Pr Lloyde Lowe, George e Harriet Odom, John Stycky, George e Joanna Broughton, Pr. Lourenço e Marie  Rea, Mabel Sheldon, Sarah Miller,  Ila Petterson, Lawrence e Mary Jordon, entre outros,  que vieram para somar o trabalho da Convenção, oito igrejas se retiraram e deixaram de cooperar por diversos motivos. Dentre as quais a IB de Corrente, a PIB de Teresina e a IB de Caxias.

Com a chegada da MBCB, a Convenção tomou novos rumos. Avançamos mais para o interior do Maranhão, conquistando outras cidades para Jesus e plantando mais igrejas. 

Para que essa parceria CBPIMA-MBCB desse certo tivemos a contribuição de muitos outros missionários da MBCB, como: Hubert e Luisa Morden, Phyllis Jane, Leonardo Cooper, Carl Johnson, Robert e Julia Bennett, Alvin e Margaret Palfenier, Gary e Nancy Prosise, Leonardo e Corina Stucky, etc. Uma vasta galeria de homens e mulheres que deixaram seu País para adotar o Brasil como seu campo missionário, especialmente no Piauí-Maranhão.

ESSA HISTÓRIA CONTINUA...

aguardem...

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